Cai a alça. Pisca um
olho,
que ficou meio aturdido,
mas que levanta o
sobrolho
p’ra se fingir divertido.
Sobe a saia. A confusão
invade agora o segundo.
Mesmo assim, ganha a
razão,
depois de um suspiro
fundo.
Sê discreto, tu vê lá!
Não me faças má figura,
- diz um para o outro –
que eu cá
nunca perco a compostura.
E assim vai esta guerra
por dentro de cada homem…
A fome que come a Terra,
só porque os olhos não
comem!
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